sábado, 14 de dezembro de 2013

I Meia-Maratona dos Descobrimentos

Os Bip-Bip's presentes
O tempo (ou a falta dele) não tem dado para muitas "bloguisses" mas, com algum atraso, cá está uma crónica rápida da minha nova melhor meia-maratona.

Depois de uma plano de treinos relâmpago de 5 semanas, saído de uma das minhas principais "bíblias" de corrida, que é a página do Carlos Fonseca (atleta que conheci pessoalmente já no final da prova), cheguei a esta meia com o objectivo de baixar a 1h40m.

Depois das fotos e cumprimentos da praxe partimos à hora marcada.
O inicio, apesar do frio e ritmo vivo, foi bem descontraído e só por volta dos 4 Km's engrenei a mudança certa num ritmo bem estável sempre perto dos 4:35 min/Km. Para isso contribuiu também a companhia do Vitório que seria a minha "sombra" toda a prova.

Com o Vitório já perto da meta
A história desta prova resume-se quase a isto. Além dos contactos com os vários amigos no decorrer da prova ou no cruzamento já no retorno, o único motivo de noticia foi a alteração de percurso que, em vez de nos levar à Praça dos Restauradores, fez-nos seguir em direcção à Estação de Santa Apolónia. Por mim, sem problema.

Até aos últimos quilómetros pouco se passou. A única preocupação era manter o ritmo estável.
Já perto da estação da CP de Belém, à entrada dos últimos dois quilómetros, o Vitório abriu a passada e eu acompanhei como pude e como ele quis. Apesar do "forcing" sabia que o objectivo já estava alcançado.

Entrámos bem no acesso à meta e até deu para quase pararmos antes da linha de meta para apreciar o relógio. O tempo oficial estava ainda na 1h39m.
Depois de um cumprimento sentido cortámos a meta. O meu chip marcou 1h37m48s a uma média de 4:39 min/Km e um novo PBT na distância.


Os treinos específicos estão a fazer-me chegar onde até à pouco tempo só podia sonhar. Claro que vou continuar, sabendo que haverá um limite e que já não deve estar longe.

Quanto à organização, apesar de não ser perfeita, não detectei falhas de maior. Mas como sabem eu não sou difícil de agradar.

Podem ver as fotos Bip-Bip Runners aqui.

Agora venham as S. Silvestres, Lisboa e Amadora, para acabar o ano em beleza.

Boas corridas!!!




domingo, 1 de dezembro de 2013

Corrida do Sporting 2013

Quando nada o fazia prever surgiu um convite para ocupar um lugar vago na Corrida do Sporting.
Apesar de Benfiquista confesso já há muito que tinha vontade de fazer a corrida do clube rival só que, por várias razões, ainda não tinha surgido a oportunidade. E foi desta.

Com a Meia-Maratona dos Descobrimentos já na próxima semana e, conhecendo-me eu como conheço, ofereci-me para acompanhar o Pedro, nesta altura com uma condição física inferior à minha. Seria a minha "paga" pela oferta do dorsal e assim seria "obrigado" a manter um ritmo calmo. Tempos é na próxima semana. E assim foi.

Num percurso aparente fácil e apesar do começo vivo na companhia inesperada do Miguel Quintanilha, naturalmente o ritmo foi baixando para perto dos 5:30 min/Km. Seria a média na maior parte do percurso. 
Já sem o Miguel fomos rolando até ao retorno aos 5 Km. Depois desta zona de maior dificuldade onde se subia a Av. Fontes Pereira de Melo voltámos ao ritmo normal que se iria manter até ao último quilometro.  

Na chegada ás imediações do Estádio de Alvalade aumentámos o ritmo para um final mais rápido.
Terminámos como começámos, juntos, com um tempo de chip de 53m07s.
Para mim, apesar de mais curto que o previsto, acabou por ser um bom treino.

Com o Pedro já no final.

Quanto à organização, no meu ponto de vista tem alguns pontos a melhorar.
Fiquei surpreso quando, numa alteração de nome à última da hora, vejo-me com direito a pulseira sub-50. Depois vim a saber que as pulseiras eram quase a pedido, sem qualquer comprovativo. Já perceberam o que aconteceu, certo?
O afunilamento inicial logo após a partida, que obriga mesmo à paragem, já devia ter sido alterado. É uma falha já cometida no passado.
O abastecimento era abundante mas estava colocado maioritariamente no centro da via num percurso ida-e-volta. Apesar do sentido do abastecimento ser já na volta muitos já estavam a abastecer na ida. Até aqui tudo bem não fosse o facto dos srs. do abastecimento terem que dar atenção a quem queria já ali uma garrafa de água e descurassem que estava no sentido real para abastecer. Será que essas pessoas não aguentavam mais 200m ou 300m sem água? Apesar de ser uma questão de principio e respeito (tal como as pulseiras) acho que se resolvia facilmente colocando os abastecimentos na berma do sentido correcto.
E, por fim, o ponto alto da prova que é a meta no interior do estádio, em função dos preparativos para o jogo de futebol, este ano foi alterada para a mesma zona da partida. Acho que numa prova deste tipo em que o factor clubistico prevalece, não seria problemático agendar a prova para outra altura. A afluência seria a mesma.
Também achei demasiado tempo a espera após cruzarmos a meta. Com o frio que estava valeu-nos o calor humano... e a maçã também soube bem.

De resto tudo dentro da normalidade, achei uma prova engraçada, bem animada, e com gente bem simpática.
Tenho que voltar, principalmente para acabar no interior do estádio.

Boas corridas...



terça-feira, 29 de outubro de 2013

1ª Corrida Montepio

Hoje começo pelo fim.

Se é possível fazer uma prova com um baixo valor de inscrição, com animação, águas e brindes, muito bem organizada e, ainda por cima, com a vertente solidária bem vincada, porque não se fazem mais provas destas?
Não é ironia, é pergunta mesmo. É que eu não percebo nada de organizações de provas, mas se esta o fez é porque é possível.

Quanto à prova, não estava prevista. A minha ideia era ir a Almeirim fazer os 20 Km’s locais, mas a Carla está com a pica toda e quando me questionou sobre a possibilidade de fazermos antes esta eu aceitei.

Os Bip-Bip's presentes, eu, o Fernando, o Pirata, o Tiago,
o Bruno, a Carla e o Diogo (faltam na foto o Zé Dias e a Marta).
Ia sem objectivo concreto até porque não tenho treinado nada de muito específico desde a maratona. Como tal achei que fazer o melhor possível era o objectivo ideal, sendo que iria encostar nos 4:30 min/Km até dar e depois logo se via. E com uma festa de aniversário na véspera a alimentação e a (des)hidratação não tinham sido as mais apropriadas.

No meio da mancha negra.
Ao tiro o vasto grupo de amigos que tínhamos antes da partida foi-se dispersando.
O início foi algo confuso. Após as primeiras dezenas de metros, com o afunilar do espaço de corrida, era complicado manter o ritmo (aspecto a rever pela organização). O desgaste era algum com o constante “zig-zag” e variações de ritmo em espaços reduzidos.
Após o retorno em Algés as condições foram melhorando gradualmente e por volta dos 2 Km´s, por várias razões, já tinha perdido as companhias iniciais.

O ritmo mantinha-se vivo, sempre abaixo dos 4:30 min/Km. Sem grande história os Km’s foram passando. Os únicos motivos de distracção deram-se quando comecei a cruzar os primeiros, sempre à procura de caras conhecidas.

A controlar o tempo. Esta já não fugia.
Por volta dos 6,5 Km’s tínhamos o 2º retorno, já na Av. 24 de Julho, e pouco depois passava a placa dos 7 Km’s. Foi aqui que achei que era possível baixar dos 45 minutos, a não ser que se tivessem esquecido de retirar do percurso algum dos “muros” da maratona. Será que há “muros” em provas de 10 Km’s?

Mas não, não havia nenhum “muro”. Continuava-me a sentir com força mas não forcei, excepto nos últimos 500 metros onde já não havia nada a fazer, ia mesmo baixar dos 45 minutos.

Cortei a meta com 44m33s (tempo de chip), média de 4:27 min/Km, melhor marca na distância, e doido da vida, claro está.

Mais uma alegria enorme por mais um objectivo pessoal atingido e numa altura que, não só não o esperava, como nada tinha feito para o atingir. Saiu de uma forma natural.
Depois de esperar por alguns amigos que sabia que não tardariam ainda fui buscar a Carla para a acompanhar nos últimos metros.

Uma saudação especial a todos os amigos com quem me cruzei. Propositadamente não referi nomes para não falhar ninguém.

Mais fotos aqui.

Esta semana vão recomeçar os treinos mais específicos, mais carga e mais intensidade. Já chega de ronha pós-maratona.

Boas corridas!!!



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

3ª Corrida da Água

Eu, a Marta, a Carla e o Bruno.
Esta era uma daquelas corridas que estavam na lista. Na edição passada faltei porque já me tinha comprometido a estar presente na Corrida do Aeroporto (no mesmo dia) mas este ano estava decidido a estar presente.
A dúvida surgiu quando soube que a Meia-Maratona Ribeirinha na Moita iria ser no mesmo dia, mas o facto de ser logo na semana depois da Maratona levou-me a optar por esta mais curta. Não me pareceu sensato fazer uma meia-maratona somente uma semana depois da Maratona mesmo sendo uma prova que adorei fazer no ano passado.
Aproveitei a recuperação para fazer a prova em ritmo de passeio e aproveitei para ir equipado de máquina fotográfica em punho.

Depois de alguma confusão no levantamento dos dorsais (tudo resolvido rapidamente) e após algumas fotos de grupo dirigimo-nos para a partida, na Estrada da Serafina (por cima do Parque do Calhau), para um breve aquecimento e confraternização entre amigos.
O Bruno seria a minha companhia durante quase toda a prova.

Além de mim e do Bruno os Bip-Bip’s presentes foram a Marta, o Tiago e a Carla, que faria a segunda prova de 10 Km’s num espaço 1 mês. Mas ela depois conta as (óptimas) novidades.

Com um ligeiro atraso foi dada a partida.

Começo calmo e a subir durante pouco mais de 1,5 Km’s, sempre pelo meio do Monsanto. Depois desce até Pina Manique e entra pela ciclovia da Radial de Benfica.
Sempre a descer chegamos aos 5 Km’s e ao primeiro e único abastecimento durante a prova.

Nesta fase, embalados pela descida, já levávamos um ritmo um pouco mais rápido, que duraria até pouco depois dos 6,5 Km’s no final da ciclovia.

Uma (curta) zona plana seguida de ligeira subida já na Rua de Campolide como que preparava o ataque à subida final, ainda na Rua de Campolide. Subida dura já perto dos 8 Km’s com cerca de 500 metros que fez muitas “vitimas”, uma delas o Bruno. Foi quase 1 Km sempre a subir.

Com o abrandamento do Bruno aproveitei para abrir um pouco a passada. Ainda a subir forcei um pouco para testar as pernas que responderam bem.
De salientar o apoio popular durante praticamente toda a subida o que ajudou a motivar.

A rolar a bom ritmo entro no Aqueduto das Águas Livres, o ponto alto deste percurso. É quase 1 Km de uma paisagem magnífica.

 

Depois de sair do aqueduto foram pouco mais de 500 metros a rolar até à meta para acabar com 54m16s.

Pouco depois chegou o Bruno e ainda voltámos atrás para ir buscar a Carla. E não esperámos muito... ;)

Não havendo nada de especial na mesma data esta é mais uma prova que tentarei estar sempre presente, pelo percurso, pela passagem no aqueduto e, pelo menos este ano, um pelotão bem composto com mais de 1000 atletas à chegada.

Quanto à organização, não tenho muito a apontar.
Pelo que já li sei que houve uma ou outra falha, mas comigo correu +/- bem.
O mais problemático que consegui detectar é a zona de chegada, a descer, estreita (em comum com os caminhantes) e com piso irregular. Se não tivermos cuidado podemos ter um acidente.
E se eu não faço muita questão de acabar as provas num sprint vigoroso, há muitos atletas que não prescindem disso, mesmo nestas condições. A diferença entre terminar ou cair é quase nula e isso esteve bem presente.

Podem ver mais fotos aqui.

Bons Amigos!

Boas corridas!!!



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Rock'n'Roll Maratona de Lisboa EDP - Não foi a 1ª mas foi a Nº1

Vou tentar ser breve para não cansar...

Em função de toda a aprendizagem e dos vários factores já várias vezes enumerados apetece-me dizer que a minha primeira maratona foi a Nº0, aquela que serve de teste ou de modelo, e esta sim a Nº1, a minha 1ª Maratona no verdadeiro sentido da palavra.

Objectivo principal, acabar (claro) da melhor forma possível, mas desta feita a vertente sub-4h estava bem presente.
Este ano preocupei-me em fazer algumas meias-maratonas sem ser em modo de treino (um dos erros do passado) e o plano de treinos era bem mais agressivo, de tal forma que tive que reduzir alguns treinos e distâncias para o moldar à minha realidade física.

Quase à última hora juntou-se o Fernando. Se em provas mais curtas sempre foi uma excelente ajuda, neste caso havia a dúvida se estaria à altura do desafio visto que os treinos específicos dele foram... 0. Mas, pelo menos, iria ter companhia, a companhia que não tive no ano passado (outro dos erros).

O plano estava definido, 5:30 min/Km até dar e depois logo se via.

O dia estava excelente, excelente demais para correr. Apesar da manhã fresca na hora da partida o sol já “picava”.

O início foi lento em função do aglomerado inicial mas rapidamente engrenámos a mudança certa e o difícil foi manter o ritmo sem embalar.

O ambiente era fantástico e a paisagem divinal. Além da vista para o rio gostei bastante dos desvios ao Casino do Estoril e à Câmara de Oeiras, com a passagem pelo Jardim de Oeiras (?). O desvio para o passeio marítimo na zona de Caxias até à Cruz Quebrada também serviu para fugir à “monotonia” da Marginal, com alguns jovens com bandeiras de vários países, julgo que estivessem representadas as nacionalidades presentes na prova.
Os quilómetros passavam rápido e sem darmos por isso estávamos em Algés, a passar o pórtico da meia-maratona. Já só faltavam 21 Km.

Só que estes 21 Km não iriam ser nada fáceis. O percurso, salvo raras excepções, tornou-se monótono e, aliado ao cansaço, iria tornar-se complicado gerir mentalmente todas estas dificuldades.

Mas o que é facto é que continuávamos inabalados, o ritmo mantinha-se, o plano de alimentação estava a ser cumprido à risca (mais um erro no passado) e a hidratação era a ideal.
Nota positiva para os abastecimentos. Pelo menos até à nossa passagem a abundância reinava. Distribuídos pelos vários abastecimentos houve água, isotónico, laranjas, bananas, géis e muita boa disposição na entrega dos abastecimentos e na assistência aos atletas.

Já depois da passagem pelo Cais do Sodré o ambiente animava novamente. Apesar de algumas zonas de empedrado os cerca de 3 Km na zona da Baixa serviram para levantar a moral. E mais levantou quando aos 33 Km estávamos ainda abaixo das 3 horas de prova, ou seja, tínhamos 1 hora para fazer 9 Km. Estávamos bem, e apesar do Fernando já estar com mais queixas do que eu (naturalmente) ia conseguindo manter-se.

O ritmo manteve-se quase como um relógio suíço até ao abastecimento dos 35 Km, altura em que um atleta parou à minha frente para comer e eu tive quase que parar para chegar aos alimentos sólidos.
Já não consegui voltar ao ritmo que trazíamos, um ritmo naquela altura quase automático. Mas não me preocupou. Em função da margem que tínhamos os 6 min/Km naquele troço era mais que suficiente para atingirmos o nosso objectivo.

Por volta do Km 40 entrámos finalmente no Parque Expo e a abundância de apoio e caras conhecidas voltou a animar-nos. Pessoal que foi apoiar bem como alguns atletas que tinham feito a mini ou a meia-maratona e que ainda por ali andavam a incentivar os resistentes.
Passaram rápido esses 2 Km e ainda fizemos o último novamente nos 5:30 Min/Km.

Cortámos a meta com 3h55m19s, menos 29 minutos que a outra maratona (a tal Nº0), com a sensação de dever cumprido, de objectivo alcançado e com a emoção à flor da pele.

Terminámos razoavelmente bem e ainda deu para cumprimentar várias caras conhecidas que por ali andavam.

A organização esteve excelente e nada tenho a apontar.

E esta sim, foi a minha Maratona, sem surpresas, sem nunca ter andado a passo nem ter tido a tentação de caminhar, o que me deixa satisfeito com o plano de treinos que adoptei e que resultou em pleno.

E se o Fernando fez o que fez sem treinos específicos imaginem se treinasse...

O amasso não foi muito duro comigo e a recuperação está a ser rápida. Além de umas unhas amassadas que nem dei por elas na prova, nada mais me incomodou.

No final mas não menos importante não posso deixar de referir o apoio que tive da família em vários pontos do trajecto (também com um plano altamente elaborado de localizações e tempos de passagem) e que acabou por se estender ás caras conhecidas (e não só) que passavam mais ou menos na mesma altura que nós.


E a próxima? Não sei, não tenho pressa, mas será com certeza só em 2014. Sevilha, Porto, Lisboa... logo se verá.

 Mais fotos da prova aqui.

 Boas corridas!!!




domingo, 6 de outubro de 2013

Está feita e soube a "pato"!


Com o Fernando na Praça do Comercio.
Grande companheiro!

Já está feita a nº 2 mas que me soube a nº1. Os pormenores vão chegar um dia destes mas fiquem sabendo que não foi fácil mas soube a "pato"!





segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Estou de volta!

Como estão os meus amigos, companheiros deste imenso alcatrão?
Pois é, estou de volta!
Nos últimos meses as corridas foram quase nulas por motivos variados. Desde dores físicas (joelhos e pés) a dores mentais (preguicite aguda!), tudo foi impedimento para que pusesse os ténis a apanhar ar.
Mas já chegava! Estava na hora de meter este rabo gordo a mexer!
Quando retomei a minha rotina, os primeiros treinos foram de morte, está certo que nunca tinha corrido mais de 10km, mas correr 3km e ficar para morrer deixou-me muito desiludida.
Felizmente não demorou muito até voltar à antiga forma (quem não me conhece até pensa que sou uma grande atleta… J).
1ª prova de 10km desta nova fase feita!
Como correu? Muito bem! Não foi o meu melhor tempo aos 10Km (sempre quis dizer isto J), mas consegui fazer  tudinho a correr.
Terminei a Corrida do Tejo com um tempo de chip de 1h23m32s, o que para mim é um espectáculo!
Aqui fica o meu breve resumo da prova, já que tanto se tem falado…
  • Oferta de dorsais, óptimo!
  • Levantamento dos dorsais sem filas, perfeito!
  • T-shirt não me servia, consegui trocar antes da prova, continuamos bem…
  • T-shirt SUPER amarrotada, mas por onde andaram? Está certo que não temos que ir fazer uma corrida todos engomadinhos, mas estava de meter medo. Resultado, tive que passar a ferro antes de uma prova, um castigo!
  • Início da prova sem problemas, consegui começar a correr ainda antes de passar os pórticos de partida, o que nem sempre me aconteceu.
  • Percurso da prova muito agradável, poucas subidas mas as suficientes para passar uma ou outra velhota que insistia em andar mais rápido do que eu corria.
  • Aqui fica um agradecimento aos meninos do Ultra Runners que estavam numa carrinha no km 8 e que ainda fizeram uns metros comigo a darem-me força. Toda a gente ficou a saber o meu nome, sem problema, só dispensava os apitos nos ouvidos, mas foram uns queridos! Não sei quem são, mas aqui fica o meu obrigada para todos eles!
  • Quero também agradecer ao Pedro por ter feito a fase final da prova comigo. Não sei o que se passa comigo mas assim que vejo as metas fico tão cansada que quase desisto.
  • Achei muito fraquinho o pós-prova, para mim que vinha quase a desfalecer, que já nem via bem, espetarem-me com uma garrafa de água minorca, uma maça, uma medalha e 10 folhetos de provas tudo nas mãos num espaço de 10 segundo não foi agradável.
  • Mais uma vez agradeço ao Pedro, desta vez por ter feito de prateleira enquanto eu tentava não desmaiar nos alongamentos.
  • Como tínhamos deixado o carro na estação de Oeiras, apanhámos o autocarro cedido pela organização, bastante rápido, ponto positivo!
    Faltam 50m, 40m... 

Como em todas as provas existem pontos positivos e pontos negativos, e para mim esta prova leva pontuação final positiva.

Futuras provas já inscrita:
Quem vai?
Agora não posso parar!!!

Beijinhos e boas corridas!
Carla

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Corrida do Tejo e outras coisas de interesse relativo (atenção que hoje é longo e controverso)

Primeiro que tudo, e para que não restem dúvidas, gosto muito de correr a Corrida do Tejo.

Posto isto vamos por partes.

Quando comecei a correr em Agosto de 2010 não pensava entrar neste mundo como entrei. Inicialmente a ideia era só perder uns quilinhos e nem pensava sequer em provas.
Depois de alguma evolução em Abril de 2011 surgiu a primeira oportunidade de entrar numa prova, na altura a 6ª Corrida do Benfica. Foi giro, gostei e pronto.

31ª Corrida do Tejo
2011

Nas semanas seguintes, em função de algumas lesões e das férias de Verão, o ânimo diminuiu, mas depois
das férias voltei aos treinos. As lesões já eram e evolução foi notória.
E em Outubro de 2011 apareceu a Corrida do Tejo, na altura a 31ª edição. Foi o clique que faltava.
Desde aí a assiduidade nas provas de estrada foi sempre aumentando. O único senão começou a ser o valor das inscrições.

Com a frequência de provas e com a informação que me foi chegando comecei a gerir de uma forma mais racional a ida a provas, nomeadamente a “oferta” que a prova nos fornecia, seja o percurso, a organização, a localização, etc.

Em meados de 2012 já tinha bem definidos os meus critérios de escolha das provas e um deles pôs de parte as várias “Corridas do Tejo” que por aí andam, dar 14€, 15€ ou 16€ para provas de 8 Km ou 10 Km estava fora de questão, infelizmente.

Mas este ano, nós e mais alguns bloggers, recebemos amavelmente por parte dos novos organizadores a oferta de dorsais para a 33ª Corrida do Tejo.
E aqui deixo o nosso agradecimento pelo facto.

Ora, se fiquei satisfeitíssimo com este facto também fiquei algo apreensivo por ter agendado para o dia da prova o último treino longo na preparação para a Maratona de Lisboa.
Ainda pensei aproveitar a prova como parte do treino longo mas rapidamente pus essa ideia de parte. Não sou nada apologista de fazer pausas nos treinos, muito menos os específicos ou os longos, para mim é para fazer e pronto, ainda para mais numa prova com uma afluência brutal de atletas o que tornaria essas pausas bastante demoradas, fosse no inicio ou fosse no final.
Então decidi fazer o treino longo no sábado e a prova no domingo. Simples.

O último "longão"
Sobre o treino, muito resumidamente, foram 33 Km em bom ritmo, marginal fora, desde Algés até São João do Estoril e regresso, em 3h09m.
A média geral do treino foi de 5:44 min/Km. Mesmo com os primeiros Km’s mais lentos e com 400 metros de marcha no 16º Km para comer, não deixou de ser um óptimo treino. E de mochila carregada.
Mais uma vez confirmei que a grande dificuldade de treinar para uma maratona não é o físico mas sim o psicológico. Mas isso também se treina.

Como curiosidade, tenho andado numa fase de teste de umas perneiras de compressão. Não as levei, acabei bem, à tarde não estava muito pior que um simples treino de 10 Km e no dia seguinte quase não tinha vestígios do treino. Acho que as perneiras vão ser um acessório (quase totalmente) dispensável.

Em relação à prova, tinha decidido acompanhar o Diogo na sua 2ª prova. O peso extra do treino longo poderia não permitir grandes ritmos e o facto de ir com o Diogo não iria deixar que caísse na tentação de acelerar.

Os Bip-Bip's presentes, só falta
a Marta.
Mesmo neste aglomerado de gente vestida de igual ainda conseguimos ver bastantes caras conhecidas que não vou mencionar para não me esquecer de ninguém.

Apesar da enchente inicial já esperada conseguimos manter um ritmo bastante interessante desde a partida, chegando mesmo a andar perto dos 5 min/Km com alguma regularidade. Com o passar dos Km’s e com o Diogo a sentir-se bem o ritmo foi aumentando gradualmente até ao último Km que baixámos os 4:30 min/Km.
Terminámos em 51m25s (tempo de chip) com uma média geral de 5:09 min/Km.

Depois de sairmos da zona da meta, e depois de uns alongamentos, voltámos para trás em busca da Carla.
Ainda fiz alguns metros com o João, a Isa e a Marta para dois dedos de conversa e depois lá veio a Carla, bem disposta, e acabámos por fazer o último Km juntos.
Não vou falar da prova nem dos tempos da Carla. Ela que fale. ;)

Sem comentários, a expressão diz tudo.

Mais fotos aqui.

Agora vem a parte da controvérsia, a organização e afins.
Vou opinar sobre o ponto de vista pagante e não como quem correu de borla como foi o nosso caso.
Como disse no inicio adoro correr esta prova, no entanto:

Pontos negativos:
1. O percurso é lindíssimo mas na véspera fiz 3 vezes mais distância no mesmo percurso e de borla. Já não é um trunfo o facto de se correr na marginal.
2. Até gostei da t-shirt e da sua qualidade. Será esta a justificação para tanto valor?
3. Continuam a haver caminhantes (com carrinhos de bebé, cães, etc.) a partir bem na frente do pelotão, inclusive com acesso ás caixas de partida. Não será possível identificar os caminhantes e colocá-los no fim do pelotão?
4. No final foi dada uma peça de fruta e uma água de 33cl (e uma medalha gira). A mim não me fez nenhuma diferença mas há atletas que os 10 Km da prova é muito no limite das suas capacidades. Numa inscrição deste valor e com tantos patrocínios não será possível oferecer mais qualquer coisita (água e/ou comer)? Nem um saquinho do Continente para pôr as ofertas e os folhetos?
5. (...)

Pontos positivos:
1. A prova, o percurso e o ambiente envolvente.
2. Três abastecimentos (2 durante e 1 no final da prova)
3. Os autocarros de transporte para a estação de Oeiras foram rápidos sem grande tempo de espera... e de borla.
4. (...)

Outros:
1. O comboio este ano foi pago... foi?
De facto, nas últimas edições (não sei se desde sempre) nunca se pagou o comboio. Mas reclamar por se pagar 1€ por um bilhete de ida-e-volta (que no meu caso foi menos de um terço do valor real do bilhete) depois de se pagar o elevado valor da inscrição parece-me um pouco descabido.
Além disso em praticamente todas as provas do calendário pagam-se bilhetes de transporte, estacionamentos e gasolinas e não é por isso que deixamos de ir a provas.
2. Reclamar das longas filas para “comprar” o bilhete do comboio no dia da prova quando este poderia ser comprado no acto de levantamento do kit não me parece de bom tom. Custa-me a acreditar que alguém pensou que chegava à estação ás 9 horas ou mais tarde e tinha uma bilheteira só para si. O meu tempo de espera foi... zero!
3. Custa-me ler comentários como "burros os que pagam para fazer estas provas" ou "eu não sou como aqueles estúpidos". Onde acaba o direito de opinião, a critica ou até mesmo o racionalismo e começa a ofensa e a falta de educação? 
4. Acho que havia mais a dizer mas agora não me lembro.

PS: O que digo em cima é a minha opinião e não a razão. Longe de mim criticar quem paga para lá estar ou a organização que cobra este valor. A minha postura é “se não concordo não vou”, sempre respeitando quem pense ou faça diferente.

Agora que alguns já me chamaram uma data de nomes feios termino a fase da polémica.
Em jeito de resumo gostei da prova, mas pelo valor pedido, infelizmente, não a tornarei a fazer. A não ser que venha a ser rico. ;)

Boas corridas para todos!!!




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

As Lampas com recuperação activa, Avante!



Pelo 2º ano consecutivo fui até São João da Lampas para a Meia-Maratona local, uma das provas que mais
gozo me dá fazer.
Este ano, em função da preparação para a nova Maratona de Lisboa, iria abordar esta prova com mais competitividade que no ano passado mas sempre com perfil de treino.

Desta vez levei também a Carla e o filhote para a mini-maratona que, juntamente com a Marta, fomos os Bip-Bip Runners presentes.

O trio com o Miguel antes da partida.
Depois da confraternização e dos preparativos habituais fui aquecer com o Miguel, que viria a ser a minha companhia durante toda a prova.

O ambiente, como é hábito, era qualquer coisa de espectacular, único.

À hora marcada lá seguimos caminho.
Como estávamos bem colocados à partida o ritmo inicial foi bem vivo. Apesar de irmos bem descontraídos os primeiros 5 Km foram feitos abaixo dos 25 minutos.

A partir daqui acabaram-se as facilidades.
Sobe e desce, desce e sobe, sobe muito e desce pouco, sobe pouco e desce muito, foi uma alegria.
As caras conhecidas eram mais que muitas o que ajudava na evolução. Mesmo assim a cumplicidade com o Miguel foi óptima e como o nosso ritmo é muito idêntico acabámos por nos motivarmos mutuamente.

Durante o percurso o habitual, muita gente a apoiar, os celebres chuveiros nas estradas para nos refrescar e as subidas sempre a fazerem-se notar, só para o caso de nos distrairmos.

Num dos abastecimentos.
Aos 12 Km a passagem pela zona da meta, o que para muitos é um factor de desmotivação. Mas não para
nós. Continuámos no nosso ritmo vivo (o possivel) e sempre na “palheta”.

Pouco depois dos 18 Km começámos então a descer para a meta o que nos permitiu aumentar um pouco o ritmo mas só até ao ponto de descompressão sem nunca forçar.

Terminámos com 1h52m08s (tempo Garmin), menos cerca de 12 minutos que na edição do ano passado. E sem forçar muito conseguimos manter-nos sempre abaixo dos 6 min/Km mesmo nos Km’s mais duros.

Quanto à organização, encabeçada pelo amigo Fernando Andrade, pode não ter sido perfeita, mas pouco faltou. Nada tenho a apontar.
Policiamento, abastecimentos, vários brindes no final, t-shirt técnica, gelados, melancia, boa disposição... tudo muito perto da perfeição.

Depois da recuperação veio o belo churrasco organizado pelo pessoal do Portugal Running.

Mais fotos aqui.

Foi uma tarde fantástica.






A recuperação activa foi feita, tal como no ano passado, na Corrida do Avante.
Inscrições gratuitas, perto de casa e percurso agradável são aspectos que torna irrecusável a presença nesta prova.

Fui com o Diogo que foi fazer a sua estreia em provas de estrada. E que bela estreia.

Foi com um pelotão bem preenchido que partimos para uma voltinha bem agradável à baia do Seixal.
Começámos lentos para sentirmos o ambiente e ajudar o Diogo a descomprimir.
No 2º Km lá aumentámos o passo para o ritmo previsto inicialmente, perto dos 5:30 min/Km.

Até aos últimos 2 Km’s não houve grande história. O ritmo ia constante e as conversas com os amigos ajudavam a descontrair.

Aos 9 Km’s o Diogo quis abrir um pouco a passada. Ele estava bem e queria um pouco mais.
Foi sempre a evoluir ao ponto de fazermos o último Km abaixo dos 4:30m e atingirmos o objectivo a que me tinha (secretamente) proposto para a estreia do Diogo, baixarmos a hora. E conseguimos.
Terminámos com 59m54s (tempo Garmin).

Com o Diogo antes da partida.

A organização esteve bem acima das expectativas para uma prova gratuita com abastecimentos a meio e no final da prova, t-shirt (de algodão) e diploma de participação que valia a entrada na Festa do Avante.

Foi, de facto, um fim-de-semana de Festa!

Boas corridas!!!





segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Preparação para a Maratona (ponto de situação)

Pois é, tenho andado um pouco afastado das lides bloguistas, eu sei.
E como não têm havido provas com a "obrigatoriedade" de relato tenho-me desleixado um pouco.

Assim sendo resolvi fazer um ponto de situação ao estado da minha preparação para a Maratona de Lisboa.

Apesar do plano de treinos que estou a seguir já ter começado em Junho, em função da minha paragem para férias, só a meio de Julho comecei, com alguns ajustes, a cumprir o plano.

Desde o regresso de férias já fiz um total de 245 Km, onde já incluí 3 treinos longos acima dos 25 Km e vários entre 15 e 20 Km.
Pelo meio tenho feito alguns treinos com vários grupos de corrida para quebrar a rotina. E têm sido bem agradáveis e proveitosos. Aprende-se sempre algo mais.

Agora estou a entrar na fase mais dura. Ontem foram 30 Km e aproximam-se alguns treinos de 32 Km.
Pelo meio um bom teste na sempre difícil apetecivel Meia-Maratona de São João das Lampas.

E assim vai indo a preparação.

Boas corridas!!!

2º Treino Aminhacorrida.com

Treinos Correr Lisboa (EUL)
1º Aniversário Pro Runner

Treinos Lunares (Costa da Caparica)



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Inscrição na Maratona... check!






Pois é, a inscrição já está feita.
O trabalho está em bom ritmo mas ainda longe do ideal.

Faltam 2 meses, and counting... ;)

Boas corridas!!!



terça-feira, 23 de julho de 2013

Francisco Lázaro e o regresso ao trabalho



Depois da auto-imposta paragem para descanso muscular, estou de volta, ás corridas e ao blog.
Foram 13 dias de descanso absoluto onde o exercício físico ficou-se por uns mergulhos de mar.

Para motivar o regresso (como se isso fosse preciso) juntei-me ás homenagens a FRANCISCO LÁZARO, primeiro a recriação do percurso diário de treino e depois o Memorial, prova de 10 Km.

Assim, depois de dois treinos a rolar de 7 e 10 Km’s, juntei-me ao evento dos Treinos Temáticos, Recordar Francisco Lázaro, com mais uns quantos “malucos” e familiares do malogrado maratonista, e lá fomos pelo mesmo trajecto que o levava diariamente da sua casa em Benfica até ao Bairro Alto, à carpintaria onde trabalhava.
Depois ainda seguimos em direcção aos Anjos, até à Rua Francisco Lázaro, para depois regressarmos ao ponto de partida.
Foram 20 Km muito bem passados e onde percebi que as pernas estavam bem, apesar das férias.

Como já vem sendo hábito os Bip-Bip Runners estiveram presentes.


No domingo passado fui então correr o VII Memorial Francisco Lázaro.
Este ano tinha um percurso bem diferente relativamente ao do ano passado, com umas subidas bem puxadas. Era o teste ideal.

Consegui fazer uma prova rápida apesar das dificuldades e de algum calor que se fez sentir.
Gostei do novo percurso, percorrendo as principais artérias de Benfica, sempre com algum apoio nas ruas.

Acabei a prova com 46m16s (tempo Garmin), o meu 2º melhor tempo aos 10 Km.
Os 45 minutos estão perto. Começo a ter esperança de conseguir baixar mais este patamar.

Este tempo foi uma surpresa para mim. Apesar da intenção de fazer mais um teste pós-férias, desta feita um teste rápido, para além da paragem para férias tinha feito também um treino de 10 Km na véspera.

Agora é entrar a 100% no plano de treinos de preparação para a Maratona de Lisboa.

Até já e boas corridas!!!






sexta-feira, 5 de julho de 2013

34ª Corrida das Fogueiras...

… ou deverei dizer “O enguiço dos 15 Km!”?

Apesar dos resultados já obtidos em várias provas de 10 Km’s, 20 Km’s e meias-maratonas, o que é certo é que ainda não consegui baixar a 1h15m aos 15 Km, excepção feita à Corrida do 1º de Maio de 2012 onde fiz 1h14m certos mas numa edição com perto de 500 metros a menos em função das obras na Praça do Comercio.
Com o Miguel no aquecimento
Os motivos? Nada de especial. Como se diz em bom português “se não é do cu é das calças”, ou vou a treinar, ou vou a acompanhar um amigo, ou isto, ou aquilo…
Desta vez foi o começo da prova, mais concretamente os primeiros 4 Km’s.

Na edição de 2012 parti mesmo no final do pelotão e percebi que para fazer um tempo final aceitável tinha que partir mais na frente do pelotão.
Depois do habitual aquecimento na companhia do Miguel Quintanilha achei que ia a tempo de me posicionar bem para a partida. Puro engano.
A zona de partida já estava bem cheia e o meu posicionamento ficou aquém do esperado.

Antes da partida
Depois da partida começaram as dificuldades já conhecidas dos primeiros metros, chegando mesmo ao ponto de parar em determinadas zonas.
O Miguel foi uma grande ajuda na tentativa de “furar” pelos atletas mais lentos. Por vezes conseguíamos impor  um ritmo dentro do esperado mas com o desgaste adicional das variações de ritmo próprias destas situações.

Foi já perto do 4º Km que conseguimos manter o ritmo desejado, sempre perto dos 4:50 min/Km. O Miguel estava bem e íamos puxando um pelo outro.
Perto dos 7 Km’s, no inicio da subida que nos levaria até perto do farol do Cabo Carvoeiro o Miguel foi obrigado a abrandar e eu segui para quase meia prova “sozinho”, ainda com esperança de chegar dentro do tempo proposto.

Consegui manter sempre o ritmo vivo, nunca baixando os 5 min/Km mesmo nas zonas de subida.

Quando se iniciou a descida final para o centro de Peniche embalei para perto dos 4:20 Min/Km, conseguindo manter o ritmo mesmo depois de terminada a descida, a cerca de 1 Km  da meta.

Na recta final o Garmin marcava 1h14m. Não tinha os segundos mas sabia que devia estar “à queima”.
Quando cortei a meta e parei o relógio este marcava 1h15m07s. Ainda não foi desta.
O tempo de chip confirmou-o, 1h15m05s.

Apesar de ter feito 11 Km’s em cerca de 54 minutos os tais 4 Km’s iniciais fizeram uma mossa irrecuperável.

Quanto à organização não tenho nada a apontar. Mesmo o afunilamento inicial são os chamados “ossos do oficio” que em nada mancha esta prova simplesmente FANTÁSTICA. Já para não falar do apoio popular que enche várias artérias de Peniche onde só há espaço para os atletas passarem.
Esta é daquelas que NÃO SE PODE FALHAR! NUNCA!!!

Mais fotos aqui.

Agora segue-se um período de férias, 2 semanas de paragem completa, para depois voltar aos treinos focados a 100% na Maratona de Lisboa.


Boas corridas, bons treinos e boas férias! 




segunda-feira, 24 de junho de 2013

Correio da Manhã destaca Blogs de Corrida

Foi com muita surpresa que recebi um e-mail a informar o interesse da Revista de Domingo do Correio da Manhã, na pessoa da simpática jornalista Marta Martins Silva, no nosso blog. Comunicava a intenção de um contacto urgente sobre estas aventuras bloguistas.

No dia seguinte recebi a chamada telefónica, do tipo conversa/entrevista, sobre o que era a minha visão deste universo de corrida e blogs.
Rapidamente agendámos a sessão fotográfica, animada e muito "à vontade".

No passado domingo saiu a publicação. SUCESSO!!! :)

Quando li o artigo fiquei agradavelmente surpreendido quando vi que todos os visados eram conhecidos, excepto o Carlos que, apesar de acompanhar o seu blog, ainda não nos conhecemos pessoalmente... ainda.
Além do Carlos, também participaram a Rute, a Isa e o João Lima.

Infelizmente, na minha opinião, ficaram alguns (bons) blogs de fora, blogs de referência e que acompanho desde antes de ter criado o nosso. Mas pronto, desta vez tocou-nos a nós.

Resta-me agradecer a todos os que vão por cá passando.

Boas corridas!

Com direito a foto de capa e tudo.






segunda-feira, 17 de junho de 2013

1ª Corrida dos Pupilos do Exército

Não, não voltei ás origens. ;)
Realizou-se no último domingo a 1ª Corrida dos Pupilos do Exército.
Sendo a primeira edição não sabia muito bem o que esperar, excepção feita ao percurso. Mesmo assim a organização reservou-nos umas belas surpresas.

Ao contrário do habitual não encontrei muita gente conhecida mas ainda deu para dois dedos de conversa com o José Magro e com a Lígia e a Patrícia. No final ainda tive a companhia do André Noronha.

A partida era na pista de terra da 2ª Secção dos Pupilos do Exército em Benfica e foi dada na hora marcada ao som de uma buzina.
Estava bem colocado e o ritmo inicial foi bem vivo. Aproveitando a descida inicial embalei para os 4 Km's iniciais abaixo dos 18 minutos, altura em que entrámos em terrenos de Monsanto. E acabaram as facilidades!

Depois de alguns metros pela ciclovia da Radial de Benfica, entrámos no Parque do Calhau, num piso misto de terra batida e trilhos... e começámos a subir, sempre a subir.

Pouco depois dos 5 Km's e ainda dentro do Parque do Calhau estava o único abastecimento da prova, numa zona de... subida, claro. E a subir continuámos.
Algumas das subidas eram bem agressivas, muitos atletas não resistiam e tinham mesmo que andar. Eu consegui manter-me em passo de corrida apesar de lento.

O 6º Km foi feito a subir (claro) até entrarmos na Estrada da Serafina. Agora sim, voltamos ao alcatrão para... subir, pois então.
Seguimos em direcção a Pina Manique, sempre a subir. E continuava a passar atletas a andar.
No total foram cerca de 4 Km's quase sempre a subir, alguns troços bem difíceis e nada normais numa prova de estrada.

A partir do 8º Km começámos finalmente a descer. E voltei a embalar.
Aqui comecei a desconfiar que algo não estava bem. Não podiam faltar só 2 Km's para a meta.
E fiquei com a certeza disso quando, já novamente em piso de terra, passei pela placa dos 8 Km's mas já com 9 Km de prova. Não me incomodou, íamos ter mais prova que o previsto.

Antes da meta, localizada na 1ª Secção dos Pupilos do Exército, bem junto à Radial de Benfica, ainda tivemos umas descidas engraçadas, com uma inclinação que obrigou a atenção redobrada.

Cortei a meta com 54m53s para os 11 Km da prova, numa média muito próxima dos 5 min/Km..
E fomos premiados com 1 Km de oferta, além de isotónico, água, uma maçã, uma banana e uma medalha.
Também foi entregue uma t-shirt técnica no levantamento dos dorsais.

Com o André e o Zé a caminho
do carro.
Quanto à organização, apesar de já ter lido algumas criticas, eu achei bem positiva.
Havia elementos da organização nas zonas criticas a sinalizar o percurso, sempre com bastante simpatia, os quilómetros estavam bem assinalados até determinada altura (julgo que por volta dos 5 Km's) e depois também estavam assinalados apesar de estarem com 1 Km de desfasamento, e até coisas simples como na entrada do Parque do Calhau onde foram colocadas sacas para encher a vala existente para evitar alguma lesão. Da minha parte nada a reparar.
OK, para uma prova dita de estrada tinha de facto "trilhos" e subidas a mais, mas foi isso que, para mim, tornou a prova diferente e agradável.

Boas corridas!!!