segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

XV GP Atlântico 2014

Ah, e tal, eu fui a Sevilha correr a maratona...
Só para abafar as euforias tomem lá 10 Km's intensos. Sabem lá o que é correr... ;)

Brincadeiras à parte começo por deixar uns fortes "abreijos" aos que foram a Sevilha (e foram muitos) mostrar como se corre bem em Portugal. Invejo-os a todos, no bom sentido, claro.
Parabéns a todos!


Óptima manhã, fria e solarenga como gosto, propicia a uma boa performance.
Só que o mau tempo que se fez sentir nas ultimas semanas fez com que parte do pontão da Costa da Caparica estivesse vedado, obrigando a organização a alterar o percurso.
Inicialmente até saiu a informação que a distância seria encurtada, no entanto e pelas minhas contas até foi ligeiramente aumentada.

O meu plano era o mesmo dos últimos tempos para esta distância, encostar o mais possível nos 45 minutos.

Logo no inicio percebi que iria ser complicado fazer sub45. Não consegui impor o meu ritmo em função do
aglomerado normal à partida e logo no 1º Km fiz mais 30 segundos que o esperado.

Depois consegui impor o meu ritmo e lá fui fazendo quilómetros.

Perto dos 3 Km's a tal alteração no percurso. Em vez do habitual "passeio" pelo pontão fomos paralelos ao mesmo mas pela estrada, o que nos levou a uma zona de empedrado, cerca de 1 Km que desgastou e fez abrandar um pouco o ritmo.
Aos 5 Km's entravamos novamente no percurso habitual que, pensava eu, seria até final. Puro engano.
Para compensar o encurtamento da distância com a alteração do percurso, pouco depois dos 7 Km's, em vez do percurso normal para a meta fizemos ainda mais 800 metros, maioritariamente a subir, o que me fez perder algum do embalo que já levava para os últimos Km's.

Até à meta foi tentar dar o máximo mesmo as forças não sendo as mesmas.
Cortei a meta com 45m32s e, segundo as minhas contas, com cerca de 100 metros a mais na distância.

Mesmo tendo feito 9 Km na véspera na Corrida dos Namorados (que depois a Carla irá relatar) e apesar de todas as questões imprevistas acabou por ser mais um óptimo tempo.

Próxima, os míticos 20 Km de Cascais.

Inté...






domingo, 9 de fevereiro de 2014

24º GP Fim da Europa

Sim, venho atrasado, mas a disponibilidade "bloguista" e alguma calanzisse não têm sido as ideais.

Dizem e bem que é a mais bela corrida do mundo. No que toca a nevoeiro e chuva confirmo (dentro da minha realidade, claro está) mas, se possível, mandem lá céu limpo no próximo ano para eu ver o outro lado da beleza.

Pela primeira vez corri com o "Vicente" ao peito, símbolo do Correr Lisboa, e até não me saí nada mal.

Os "Vicentes" presentes. Maltinha da boa.

Com a introdução de três partidas distintas com intervalos de sete minutos (novidade este ano para ajudar a dispersar o número elevado de participantes) optei por partir no 2º tiro.
Com a Brigitte a
"100 à hora"
Inicio sempre lento com os quase 4 Km de subida contínua serra acima. Apesar de subir com atenção ao ritmo acabei por subir mais rápido que no ano passado.

Algures no topo da serra apanhei alguns colegas do Correr Lisboa e por aí fiquei. O ritmo era bom e, não sendo uma prova para tempos, optei por ir com companhia.

Com o aproximar do Km 10, e daqueles 300m quase "a pique" que são a dificuldade maior desta prova, deixei os meus companheiros para trás, alguns definitivamente.
O objectivo nestes 300m era não caminhar. No ano passado tinha conseguido e este ano também consegui.

Depois daqui era sempre a descer. Deixei-me ir descontraído até ser apanhado por dois dos colegas anteriores. Seriamos companhia até à meta.
O ritmo foi aumentando gradualmente até encostarmos nos 4 mim/Km durante os 3 Km's finais.

Já na meta, com a Brigitte e o
Ildebrando. Grande final!
Cheguei ao Cabo da Roca com 1h24m39s para os cerca de 16,6 Km da prova e com uma média de 5:05 min/Km, retirando cerca de 4 minutos ao tempo de 2013.

Quanto à organização foi uma das melhores que apanhei, em todos os aspectos.
E se no inicio tudo nos parece normal (excepção feita ás 3 partidas que falei antes) a diferença fez-se notar já depois da meta cortada.
Poucos metros depois da meta entravamos numa tenda enorme onde, além da protecção contra o frio e o vento, tínhamos bancos para retirarmos os chips confortavelmente, abastecimento liquido e sólido bem variado, tendas "balneário" para trocarmos de roupa e uma organização de entrega dos nossos sacos simplesmente perfeita. Eu demorei 10 segundos (SIM, 10 SEGUNDOS) a ter o meu saco.

Depois foi a viagem de regresso nos autocarros previamente reservados.


Se tudo correr bem lá estarei em 2015.

Boas corridas e saudinha da boa!