segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

12ª Maratona do Porto...

...e mais umas coisitas...

Correu mal a tão aguardada Maratona do Porto. Foi mesmo a minha pior participação numa maratona.

Vou resumir porque ainda não digeri o sucedido.

A prova:
Ainda com boa cara.
(Foto: Fernanda Silva)
- Bom ambiente mas muito calor, demais mesmo.
- Percurso agradável na sua maior parte.
- Apesar de algumas zonas mortas, o apoio do público foi bastante agradável. Mas a malta do Kangaroo Health Club foram umas máquinas. Parabéns!
- Também a "família" Correr Lisboa esteve em grande número. Além do apoio durante e no final da prova, também o convívio no dia anterior foi 5 estrelas.
- Muito bem também o pessoal dos abastecimentos, sempre prontos a ajudar.
- O incentivo da campeoníssima Aurora Cunha nos últimos metros quase que nos faz esquecer os outros 42Km's.
- Algumas falhas que aponto à organização que começaram logo aos 100 metros de prova com o afunilamento na saída do Queimódromo a obrigar mesmo à paragem.
- Muito empedrado e muito percurso para "encher chouriços".
- Parece-me que abastecimentos de 5Km em 5Km é pouco, mesmo sem o calor que se fazia sentir.

E eu, uma verdadeira vergonha:
João, eu, Heitor e Tiago
A resistirmos como possível.
(Foto: Viriathvs Runners Viseu)
Depois do último treino longo na Maratona de Lisboa ter corrido de feição, nada fazia prever que a minha maratona durasse cerca de 18Km's, altura em que as pernas começaram a fraquejar. Foi quando percebi que não ia haver maratona.
Preparámos uma estratégia de caminhar nos abastecimentos e redução de ritmo de corrida. Até deu para parar para cumprimentar a família e os amigos.
A estratégia durou até perto dos 35Km's, altura que as pernas pediam mais paragens.
E lá fomos a sofrer, o tal "prazer da corrida" já não existia... um autêntico sacrifício. Foi valendo a companhia.
Fica a atenuante psicológica de ter havido muita gente a ter problemas, uns mais graves que outros.

Para a história fica o tempo final, 4h26m29s.


Não se explica, sente-se!


Fazendo uma comparação lógica com a Maratona de Lisboa, com todos os prós e contras de ambas, continuo a preferir Lisboa.
No entanto, segundo alguns relatos de repetentes, parece que as edições anteriores da Maratona do Porto foram melhores que esta última. Deixo esse benefício da dúvida com votos sinceros que já na próxima edição possam resolver as questões menos boas.

Depois da recuperação estava a apontar para a Meia-Maratona dos Descobrimentos para arrebitar psicológicamente, mas uma micro-ruptura na coxa fez-me ficar de fora. E vamos ver se consigo estar nas São Silvestres de Lisboa e Amadora, mesmo que só para treinar.


Aproveito para desejar umas Boas Festas a todos!!!

Fui...





sábado, 26 de setembro de 2015

Rumo ao Porto (semanas 6 a 10)


Mais quatro semanas e as coisas continuam a evoluir, mesmo com uma semana de férias pelo meio com uma ligeira redução de carga. E até deu para um treino de rampas.

Indiana Carla e Pedro Dundee. 

O que é facto é que os treinos específicos são cada vez mais duros, os longos cada vez mais longos, mas a recuperação é cada vez mais rápida. E até o peso vem dando ligeiras indicações de diminuição, tendo já baixado os 90 Kg.

Nestas semanas, apesar de ter falhado um longo logo no inicio de Setembro, fiz a Meia-Maratona de S. João das Lampas, vários treinos intervalados e dois longos de 29 e 30 Km.

No bom caminho...

Na meta das Lampas.

Assim vai a preparação rumo à Maratona do Porto.

T-Minus 42d 17h 45m and counting...


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Voltei às Lampas

Correr Lisboa
Depois de um ano de interregno, voltei à mítica Meia-Maratona de S. João das Lampas.
Bom ambiente, muitos amigos, muita animação... que saudades tinha.

O trio ainda junto.
O objectivo deste ano estava dividido em três patamares, melhorar o meu melhor tempo (1h52m08s em 2013), baixar a 1h50m e, no limite, baixar a 1h45m.
Logo de inicio definimos a estratégia, iria com a Brigitte e o Zé Tó e depois logo se via.

Sendo esta a minha primeira prova depois da paragem de verão e logo na semana seguinte a 7 dias de férias com pouco treino, a reacção física era uma incógnita. 

Começámos bem. Depois da volta inicial já em bom ritmo deixámos o ritmo evoluir, se bem que as subidas faziam-me puxar pelo cabedal para não descolar.

Puxa Bri...
(Paulo Sezilio Fotografia)
Até aos 8 Km's andámos sempre perto dos 5'00'' /Km mas depois as subidas começaram a fazer mossa e o ritmo começou a baixar. Mesmo sendo uma redução ligeira acabou por rapidamente eliminar o factor 1h45m. Talvez no próximo ano.

Pouco depois da passagem pela zona de meta o Zé Tó sentiu-se indisposto e acabou por abrandar, ficando só eu e a Brigitte para atacar os últimos 7 Km's.

Apesar do ritmo de manter pouco acima dos 5'00'' /Km, as subidas já eram feitas com algum esforço extra para conseguir acompanhar a Brigitte.
Por volta dos 18 Km's acabei mesmo por descolar em definitivo. Já antes descolara numa das subidas conseguindo recuperar depois, mas desta foi de vez.

A partir daqui foi rolar até à meta, aproveitando a descida final para aumentar ligeiramente o ritmo.
Cortei a meta com 1h47m46s, média de 5'06'' /Km, conseguindo assim atingir dois dos objectivos a que me propus.


De resto não tenho muito mais a dizer, organização 5 estrelas (aquela melancia no final sabe pela vida), público sempre com os atletas (se bem que os achei menos efusivos que em anos anteriores) e em 2016 há mais.

Um agradecimento especial à Brigitte e ao Zé Tó, que me rebocavam subidas acima quando os 90Kg me puxavam para trás. Foi um trio à maneira.

Fotos Correr Lisboa aqui e aqui.

Fui...




quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Parabéns Nelson (e a todos os outros)

Triste...
"Depois da desilusão da participação portuguesa nos 10.000 metros femininos, Nelson Évora minimizou os maus resultados com a medalha de bronze no triplo salto."

ou...

"Aquelas gajas não correm um caracol, vá lá que apareceu o outro aos pulos e lá trouxe uma chapinha ao pescoço."

Esta era a parte que eu escreveria aqui umas belas asneiradas e os mandava para aqueles sítios onde o sol não brilha. O problema é que a minha mãe às vezes lê as minhas parvoíces e, além de não gostar do que iria ler, ainda me habilitava a levar uns tabefes. 

Ironias à parte, julgo que a segunda frase seria mais adequada a aparecer em alguns meios de comunicação social, que têm profissionais a escrever sobre atletismo como eu escreveria sobre engenharia aeroespacial.

Uma imagem que diz mais que mil palavras.

A realidade é que os nossos atletas dão o máximo, o que têm e o que não têm. E depois chegam cá e, pelo menos, têm o nosso reconhecimento. 

PARABÉNS A TODOS!





segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Rumo ao Porto (semanas 3 a 5)


Mais três semanas de preparação, sempre em evolução.
A boa forma começa a aparecer e o ritmo a aproximar-se do meu normal.

Os treinos específicos continuam a ser um pouco sofridos mas isso, essencialmente, deve-se às condições de treino, nomeadamente a carga no final do dia de trabalho, o calor e, principalmente, o facto dos locais de treino habituais terem algum desnível. Esse desnível reflecte-se também nos treinos longos, onde o ritmo médio e o desgaste acumulado são superiores ao pretendido.

As excepções a estas regras foram os intervalados do passado sábado e o longo da semana passada.
Propositadamente fiz estes treinos na zona da Costa da Caparica, quase sempre com piso plano, o que viria a reflectir-se nos resultados finais.

Treino longo (26,3 Km | 2h17m | 5'14'' /Km

Intervalados (10 Km | 51m30s | 5'09'' /Km)
Aquec. 10' + 6x 5' 4'40'' c/ 1'00'' Rec. + 10' Arref.

Assim vai a preparação rumo à Maratona do Porto.

T-Minus 75d 17h 43m and counting...



segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Rumo ao Porto (semanas 1 e 2)


Pois é, começou o ataque à Maratona do Porto.

Esta será a minha 5ª maratona, ainda que, das quatro anteriores, só duas delas contaram como tal, Lisboa 2013 e Sevilha 2015, aquelas que, de facto, corri a distância, sem paragens, sem interrupções e sem imprevistos, sempre a correr desde o Km 0 até aos míticos 42.195m.
Na minha opinião, claro está, são essas que realmente contam. Nas outras duas, Lisboa 2012 e 2014, ficou uma sensação de incumprimento, mas que serviram de aprendizagem a todos os níveis. Gosto de dizer que não venci a distância mas venci noutras vertentes, principalmente mentais, que me têm ajudado em desafios passados e irão ajudar nos desafios futuros.

O plano de treino que estou a seguir é o modelo disponibilizado no Garmin Connect que tão bem resultou em Sevilha.
Como se diz no mundo do futebol, em equipa que ganha não se mexe.

Depois de uma primeira semana de treinos pós-férias algo "arrastada", o inicio do plano da maratona mostrou resultados engraçados. Rapidamente os ritmos estão a aparecer e a recuperação pós-treino já está em valores quase normais.
Também dei uma voltinha de bicicleta de 34Km bem catita. E é para continuar, parece que o ciclismo é um bom complemento à corrida. E eu até gosto bastante de pedalar.

Volta de bicicleta
Sobreda > Charneca da Caparica > Costa da Caparica >
Cova do Vapor > Trafaria > Sobreda

O culminar destas duas primeiras semanas foi o treino longo do último domingo.
O que era para ser um treino calmo de 1h30m, transformou-se num treino de 24Km com 400m D+.
O que é facto é que as 2h19m de treino fluíram muito bem e o cansaço acumulado quase não se fez sentir. Foi um óptimo treino.

Treino longo
Sobreda > Corroios > Laranjeiro > Cova da Piedade >
Cacilhas > Almada > Pragal > Monte da Caparica > Sobreda

No que às provas diz respeito, não tenho muita coisa prevista, pelo menos até Novembro.
Confirmadas estão a Corrida da Festa do Avante, que irá servir de teste à condição física em ritmos mais rápidos, e a imperdível Meia-Maratona de São João das Lampas
Talvez ainda faça mais uma ou outra prova mas até à maratona não irei fazer muitas mais.

Fui...



domingo, 19 de julho de 2015

De regresso...

Voltei!

Já estava previsto, duas semanas de paragem para recuperação física e psicológica. Nestas duas semanas fiz apenas 8 Km's, mas porque fui "obrigado" pelas força das circunstâncias. De resto foi praia, umas flexões e abdominais, uns mergulhos e braçadas, bolas de Berlim, gomas, gelados e outras coisas boas.
Curiosamente não aumentei de peso e consegui manter-me mais ou menos no mesmo patamar que estava antes da paragem, que já não era nada famoso. Mas, pelo menos, não piorei.



Esta semana voltei aos treinos. No primeiro treino de 7,7 Km's senti-me um pouco pesado e o segundo de 9 Km's não foi muito melhor, tendo alguma dificuldade em sair da zona de conforto. Valeu a companhia do meu amigo e vizinho Zeca para quebrar a dor mental do ritmo lento.

Depois do primeiro dia de descanso as coisas melhoraram e consegui fazer um treino progressivo  de 10 Km's bem agradável. No dia seguinte foram mais 12 Km's calmos à beira mar e para acabar a semana em beleza uma espécie de aproximação a um treino "longo" de 17,5 Km's, já num ritmo bem agradável, terminando no areal das praias da Costa da Caparica em ritmo forte durante quase 2 Km's.

Em resumo, foram cerca de 56 Km's em 5 treinos sempre em evolução. Não esperava tanto logo na primeira semana mas soube muito bem e, principalmente, senti-me quase como se não tivesse parado.


Na próxima semana começo o plano de ataque à Maratona do Porto.
Vão ser 16 semanas que se esperam sem sobressaltos e, principalmente, sem lesões. O resto, ou seja, a forma física, surgirá naturalmente... espero! ;)

Vamo-nos cruzando por aí.
Fui...


quarta-feira, 1 de julho de 2015

36ª Corrida das Fogueiras

Correr Lisboa nas Fogueiras.

Esta é talvez a melhor prova que já fiz, só comparável com a São Silvestre da Amadora.
Pelo 4º ano consecutivo (e sem nunca falhar desde que corro a sério) voltei a Peniche para a prova que mais gosto de fazer, seja por toda a envolvência, seja pela distância, seja pela dificuldade do percurso, seja por tudo junto.

"Vicente" desde pequenino. :)
Este ano fomos presenteados com um novo local de partida. Na minha opinião só veio melhorar a qualidade da prova já que fez desaparecer o afunilamento inicial. Como se não bastasse ainda foram introduzidas caixas de partida por tempo. Sem dúvida que melhorou e muito o processo de partida do pelotão.

Pessoalmente não ia com grandes expectativas. Como vem sendo hábito, esta prova encerra a minha época e seguem-se umas semanitas de paragem absoluta. Como tal tenho treinado pouco e "mal", o que se reflecte na minha condição física actual e no peso, há muito tempo que não passava a barreira dos 90 Kg, 92 Kg para ser mais preciso.
No entanto, como é hábito, iria dar o máximo. Realisticamente, achei que tentar baixar a 1h10m seria o objectivo possível. Todos os anos tenho melhorado o meu tempo e este ano iria tentar manter a tendência. 

Partida rápida, desde logo com a companhia do Heitor (até aos 5 Km's) e do Zé Tó. Até ao 6º Km consegui manter o ritmo sempre abaixo dos 4'30'' /Km mas a partir dos 6,5 Km's as dificuldades aumentaram. Era o inicio da subida para o Cabo Carvoeiro, cerca de 3,5 Km's quase sempre a subir.

Perto dos 5 Km's, ainda com o Zé Tó.
Tendo consciência da minha condição actual "tirei o pé". Perdi o Zé Tó mas não podia forçar e arriscar a faltarem as forças mais tarde. Fui subindo num ritmo que me pareceu confortável mas, o que é curioso, comparando com os anos anteriores, esta foi a minha subida mais rápida.
Talvez as fogueiras e o muito público (acho que mais que nos anos anteriores) tivessem dado alento extra para ignorar o esforço.

Depois de passar aos 5 Km's com pouco mais de 22 minutos, a passagem aos 10 Km's em cima dos 46 minutos mostrava a diferença de ritmo imposta pela subida. E seguiam-se mais 2 Km's de sobe-e-desce. Apesar de ir em bom ritmo não tinha força para muito mais e, apesar de vários incentivos de amigos que iam passando, não arrisquei em segui-los. Não me sentia com força para isso.

Está feita!
Quando já aproveitava a última descida para o embalo habitual nos últimos 2 Km's surge nova alteração de percurso. Este novo troço compensava os metros a menos em função do novo local de partida. Só que tinha ainda mais uma subida, cerca de 500 metros desconhecidos e não previstos. 
Lá os fiz como pude, recuperei o possível nos metros seguintes e embalei para a meta.

Não foi o final dos outros anos mas, apesar do desgaste, ainda fechei com bom ritmo.
Cortei a meta com 1h09m50s (tempo de chip), ritmo de 4'39'' /Km, retirando 1'19'' ao tempo do ano passado. Objectivo atingido! 

A organização esteve como é hábito, bem no topo. A alteração do local de partida e as caixas de partida por tempos ajudaram a melhorar, talvez, o único ponto sujeito a reparos.
E o povo de Peniche, bem ajudado pelos muitos visitantes, estiveram como é habitual, fantásticos!
Muito obrigado!

Salvo algum imprevisto de força maior, estarei sempre presente à partida da Corrida das Fogueiras... SEMPRE!!!



Mais fotos Correr Lisboa aqui.

Agora vou de férias, vão ser cerca de duas semanas de paragem total para recuperar física e mentalmente de uma época bem puxada. 
Voltarei à estrada a meio de Julho para, pouco depois, iniciar a preparação para a Maratona do Porto.

Fui...



terça-feira, 9 de junho de 2015

14ª Corrida do Oriente - Casino de Lisboa

(foto: AMMA)
Pela primeira vez estive presente à partida da Corrida do Oriente. 
Apesar de saber da existência de algumas zonas de empedrado, sendo o percurso maioritariamente plano, iria arriscar um andamento mais forte. 
Mesmo não estando a preparar nenhuma prova mais a sério, este seria um bom teste para a próxima Corrida das Fogueiras, onde irei tentar melhorar o meu melhor tempo nesta prova.

O inicio foi rápido e os dois primeiros quilómetros foram feitos abaixo dos 4'20'' /Km . Apesar do número elevado de atletas lentos (e muito lentos) que teimam em ocupar as primeiras filas à partida, o facto das avenidas serem largas ajudou a não perder muito tempo.

Quase quase...
O 3º Km foi mais lento. Algumas subidas, apesar de ligeiras, fizeram o ritmo baixar para perto dos 4'30'' /Km. Mas depois voltei a encostar nos 4'20'' /Km.
Apesar do calor sentia-me bem e o facto de quase não haver sol ajudava a manter a sensação de calor em níveis suportáveis.

Até aos 6,5 Km's mantive o ritmo forte, cheguei mesmo a pensar que poderia bater o meu melhor tempo, mas com a entrada na zona de pior piso, com o abastecimento e com o cansaço acumulado, voltei a baixar o ritmo. Foram cerca de 1,5 Km's a lutar e pensei mesmo que já não tinha mais nada para dar, mesmo fugindo do empedrado para o passeio, onde o piso era menos irregular.

Na meta!
(foto: AMMA)
Mas ao sairmos desta fase de pior piso voltei a ganhar força. Aproveitando a boleia de um atleta ligeiramente mais rápido voltei a aumentar o ritmo.
À entrada para o último quilómetro acelerei o que pude mas aquelas últimas centenas de metros novamente em empedrado dificultam a passada.

Terminei com 44m08s, média de 4'25'' /Km, o meu 2º melhor tempo aos 10 Km's, ficando a uns meros 23 segundos de bater o meu record da distância. Definitivamente os 3º e 8º Km's tiraram-me o PBT. Mas foi um óptimo aperitivo para a Corrida das Fogueiras.

Fui...




quarta-feira, 3 de junho de 2015

O meu "aniversário"

Quem me conhece sabe que não sou muito de publicitar estas coisas mas hoje é o dia do meu aniversário. 
Mas não é um aniversário qualquer, é um aniversário especial, um aniversário que alguns (poucos) não vão perceber e outros ainda, que percebendo, não lhe vão dar muita importância.
Mas os restantes, aqueles outros "alguns", mesmo que poucos ou raros, vão perceber, vão entender o que me vai na alma, o que estou a sentir hoje.

É que hoje faz precisamente 42 anos e 195 dias que nasci.

E é isto, obrigado e boa noite!




quarta-feira, 27 de maio de 2015

1º GP Atletismo Clube Pedro Pessoa Escola de Atletismo (CPPEA)

Já se sentia o calor quando saí de casa. 
A partida e chegada desta 1ª edição do GP CPPEA distam cerca de 1 Km da minha casa, como tal fui a pé para o local.
No levantamento do dorsal foi-me entregue também um saco com folhetos e a t-shirt de oferta. Como não tinha carro aproveitei para voltar a casa para deixar o saco e usar o trajecto para o aquecimento.

Por volta da hora marcada deu-se então a partida
O inicio era a subir. Apesar de ligeira no 1º Km, o que possibilitou um inicio rápido, a inclinação acentuava-se no 1,5 Km seguinte. Apesar dos 4'26'' no 1º Km, o segundo já baixou para 4'57'' e os últimos 500 metros da subida foram feitos numa média perto dos 6' /Km.
Nesta fase fui passado por alguns atletas mas os 92,5 Kg no dia da prova não ajudaram a subir mais rápido. Pois é, sem perceber como, estou com quase 4 Kg a mais. Já estou a tratar deles.

Fim da subida, altura para recuperar e repor o ritmo pretendido.
Entravamos numa altura do percurso num sobe-e-desce muito ligeiro o que não comprometia o ritmo, mas o calor já começava a fazer mossa.
Nestes 3 Km's até ao abastecimento passei muitos atletas, alguns deles dos que me tinham passado na subida inicial, o que motivava e ajudava a manter o ritmo.

(foto: Atletismo Magazine)
Perto dos 5,5 Km's estava o único ponto de abastecimento da prova. Aproveitei também para me refrescar para atacar os últimos 4 Km's que seriam maioritariamente a descer, numa zona onde treino regularmente e que bem conheço.

Pouco depois do "banho" no abastecimento, lembrei-me que o dorsal era de cartão. Olhei para baixo e vi o dorsal preso somente por 2 dos 3 alfinetes que usei. 10 segundos depois, com a ajuda do vento frontal, já não tinha dorsal.
Durante uns décimos de segundo ainda equacionei deixar o dorsal mas depressa me arrependi. Voltei uns metros atrás, agarrei no dorsal e continuei. O facto de ter acontecido num troço a descer ajudou a repor o ritmo, não perdendo mais de uns 10 ou 15 segundos no processo de recuperação do dorsal perdido.

Reposta a estabilidade do ritmo comecei a notar o esforço a aumentar. Apesar de algumas zonas de descida ligeira, o vento de frente que se fazia sentir obrigava a um esforço extra para manter o ritmo.
Mas continuava bem (dentro do possível), sempre abaixo dos 4'30'' /Km. Exceptuando a subida inicial, só dois dos parciais chegaram aos 4'32'' /Km.

No último quilómetro tento aumentar o ritmo mas, apesar do esforço, pouco aumentei. O vento estava forte e não permitiu grandes ritmos. 
Depois de mais uma ligeira subida entrei na Pista Municipal da Sobreda para os últimos 100 metros já no tartan.
Terminei com 46m08s, num ritmo médio de 4'37'' /Km.

(foto: Fernanda Silva "CAAPP")

Em relação à organização, só tenho a apontar a qualidade do dorsal, mas pelo que percebi, não devem ter havido muitos atletas a perder o dorsal. Talvez tenha abusado no "banho". ;)
De resto, tudo impecável.

Fui...



quinta-feira, 14 de maio de 2015

3ª Corrida de Belém

No passado domingo fui até Belém dar um passeio pelo Restelo e arredores.
Algumas razões atraíram-me para esta prova, sendo as principais a relativa dureza do percurso (para uma prova de 10 Km em estrada, claro) e o facto de começar e acabar na pista do Estádio do Restelo, sendo que o Belenenses é um clube que simpatizo visto ser o clube de coração do meu avô materno.

À partida tinha como objectivo único fazer o melhor possível para encostar nos 45 minutos, sabendo que iria ser complicado em função da altimetria nada favorável.

Partida dada na pista do estádio com um ligeiro afunilamento logo aos 50 metros para sair para o exterior do estádio. Alarguei a trajectória e consegui não parar. Acho que se a partida fosse dada em sentido inverso talvez não houvesse este estrangulamento.

Os primeiros 2 Km's foram quase na sua totalidade a subir. Se por um lado, a frescura de estarmos no inicio ajudava a subir relativamente bem, por outro lado fui-me tentando conter para não ter um desgaste exagerado, até porque depois seguiam-se cerca de 2,5 Km's quase sempre a descer, convidativo a ritmos fortes e a mais desgaste.

No topo da subida apanho a Cátia, companheira de equipa, que aproveitou para vir comigo.
O calor já apertava e companhia é sempre bem vinda.

Na 2ª passagem pelo estádio do Restelo recebemos a informação que a Cátia era a 1ª classificada.
Como a prova não ia dar para grandes tempos resolvi ficar com a Cátia e ajudá-la o melhor possível, como já tinha acontecido com a Brigitte na Forum Barreiro Run e com excelentes resultados.

Com a chegada à Av. da Índia acabava (para já) o sobe-e-desce. Entrávamos numa fase plana que iria servir para estabilizar o ritmo, pelo menos durante quase 4 Km's.
O vento de frente ajudava a arrefecer o calor que se fazia sentir mas era previsível que, após o retorno essa sensação desaparecesse, o que se viria a confirmar.

Perto dos 7 Km's, ainda antes do retorno, cruzámo-nos com uma atleta, a 1ª classificada. Foi a única até ao retorno. "Ia-mos" em 2º e com a 3ª a uma distância considerável. Bastava gerir...
Nesta fase foi muito importante o apoio dado à Cátia, não só pelo pessoal do Correr Lisboa mas também por muitos desconhecidos, sempre a informar que a Cátia era 2ª classificada.

Com o cansaço a apertar era tempo de gerir o esforço. A distância confortável permitiu acalmar o ritmo até ao esforço final, a subida da Rua dos Jerónimos até à entrada do estádio. 
Apesar do cansaço subimos relativamente bem e entrámos no estádio em bom ritmo para os 300 metros finais.
Tentei esticar o ritmo e a Cátia respondeu. 

Terminei com 48m03s, média de 4'48'' /Km, e a Cátia com um excelente 2º lugar.

Depois foi a confraternização e o aguardar pela entrega de prémios. 
E ainda pudemos assistir ao treino do plantel principal do Belenenses que estava a treinar à mesma hora no relvado principal. E a saudade dos tempos da bola. Apetecia-me equipar e dar uns toques na bola, mas já era tarde. ;)

A próxima é o 1º Grande Prémio de Atletismo Clube Pedro Pessoa Escola de Atletismo (CPPEA). Mais informações aqui.

Fui...



terça-feira, 12 de maio de 2015

De atletas para atletas

Realiza-se no próximo dia 24 de Maio, pelas 10h45m, o 1º Grande Prémio de Atletismo Clube Pedro Pessoa Escola de Atletismo (CPPEA).
Além da prova principal de 10 Km, irão realizar-se também várias provas de escalões jovens.
Todas as provas serão disputadas na Pista Municipal da Sobreda (e arredores).

As inscrições são gratuitas excepto para a prova principal. O valor da inscrição é de 5€ (ou 7€ após 15 de Maio) que revertem para apoio às actividades da Escolinha de Atletismo.

Para mais informações basta seguir este link.

Sendo um evento à porta de casa não podia falhar, ainda para mais organizado pela escola de atletismo do Pedro Pessoa, grande atleta que muito tem feito pelo atletismo.


Deixo aqui a minha colaboração na divulgação deste evento que se espera de muito sucesso e continuidade.
Depois digo como correu. 

Fui...

Percurso da prova principal.


quarta-feira, 6 de maio de 2015

34ª Corrida 1º de Maio (passando pelo 25 de Abril)

Quase na meta no 25 de Abril.
Depois do passeio de 23 Km's na 38ª Corrida da Liberdade (ida e volta da Pontinha), voltei à competição na Corrida 1º Maio.
O objectivo era andar perto do meu melhor para a distância, feito na Corrida dos Sinos de 2014, e aguentar a Av. Almirante Reis da melhor forma possível.

Começo lento na volta à pista do Estádio do Inatel e só já no exterior tento impor o meu ritmo. Depois do 1º Km ligeiramente acima dos 5' /Km consigo encostar nos 4'20'' /Km, ritmo que se manteria até ao inicio da subida da Av. Almirante Reis. E nem mesmo os túneis da Av. República ou a descida do Saldanha ao Rossio me fizeram variar muito o ritmo.

(foto: Miguel Baptista)
No retorno, numa Praça do Comércio bem composta de público a apoiar, começavam as dificuldades.
Apesar de não parecer, a Rua da Prata é ligeiramente a subir e o empedrado na Praça da Figueira acaba por criar dificuldades extra. Depois é a entrada no Martim Moniz, também com algum apoio popular, e o inicio da subida, Almirante Reia acima.

Nesta fase tentei fazer o melhor ritmo possível, num misto entre tentar subir rápido o suficiente e não desgastar em demasia para os 3 Km's finais, ainda com algum desnível positivo. Consegui subir os cerca de 3 Km's da avenida em cima dos 5' /Km e fiquei ainda com um bom "stock" energético para os restantes 3 Km's.
Aqui começaram as contas ao tempo final. Iria dar à justa para baixar os 70 minutos e iria ser esse o foco até final.

Bem acompanhado?
(foto: M_F_Borges Runners Photos)
Depois de uma ligeira recuperação, entrei na Av. de Roma já em crescendo para entrar no último quilómetro já num "forcing" final. 
Entrei forte no estádio e ainda fiz os 250 metros na pista perto dos 4' /Km.

Terminei com 1h09m24s, média de 4'38'' /Km, conseguindo entrar no mesmo minuto do meu melhor tempo.
Só já em casa verifiquei que tinha melhorado o meu melhor tempo em 17 segundos. NICE! :)

Por curiosidade, o meu melhor tempo em 15 Km's está abaixo de 1h08m feito numa meia-maratona. Mas, para mim, os tempos são feitos em prova da distância em questão e não em provas de outra distância ou treinos. Como tal, é este que conta.


Venha a próxima!
Fui...






segunda-feira, 20 de abril de 2015

Dos Sinos à Luz - No bom caminho...

33ª Corrida dos Sinos

Depois de uma semana de treino algo desgastante, fui até Mafra para a 33ª edição da Corrida dos Sinos. 
A evolução pós-Sevilha tem sido notória e os resultados começam a aparecer. Assim sendo, o objectivo para esta prova era encostar nos 4'30'' /Km até dar. Sabia que não deveria conseguir fazer toda a prova com esta média mas iria apontar para isso.

Após um aquecimento que de aquecimento só teve mesmo o nome, foi dada a partida.
Inicio já num ritmo razoável, mesmo sendo a subir. Os 4'46'' do primeiro quilómetro e os 4'30'' do segundo fizeram-me pensar num desgaste prematuro mas o inicio da descida à saída do Convento de Mafra ajudou a recuperar e a estabilizar a respiração, sem comprometer o ritmo.

Daqui até ao Km 9 não houve grande história. O ritmo manteve-se dentro do previsto e sem desgaste anormal. Só o calor já apertava... e de que maneira.
Depois do retorno temos o "bom-bom", cerca de 4 Km's quase sempre a subir. Este ano agravado com o calor e o vento frontal. Perdi ritmo, força e a companhia, mas não a motivação. Dentro do possível lá fui subindo, sempre pensando que, no final da subida voltaria ao ritmo ideal. Puro engano.

Quando a subida começou a dar tréguas já não havia pernas para muito mais. Consegui manter o ritmo perto dos 5'00'' /Km até à descida final.
Entrada no parque desportivo abaixo dos 4'00'' /Km e um forcing final já na pista para terminar com 1h11m46s e média de 4'46'' /Km. Cansadito mas contente com a prestação.

Boa organização como é hábito.


10ª Corrida do Benfica António Leitão

O aquecimento da armada amarela!

Esta semana foi bem mais calma. O objectivo era tentar fazer a 10º Corrida do Benfica perto do meu melhor, sabendo que o momento de forma ainda não é o ideal e as várias subidas podiam fazer mossa.
Ambiente fantástico com muitos Vicentes à partida. Bom aquecimento como gosto e partida dada.
Apesar de não haver caixas de partida por tempos, este ano foram colocadas umas placas "limitadoras" com a indicação dos tempos previstos para a prova. Mas isto serve mesmo para quê?

Apesar do inicio rápido, foi extremamente desgastante o "ziguezaguear" constante que durou até perto dos 2 Km's, altura em que entrámos na Av. Lusíada. Além de ser bastante larga também é a subir, o que ajudou a esticar o pelotão e a facilitar as ultrapassagens. 

Até à entrada para as garagens do Estádio da Luz, o ritmo médio rondou os 4'20'' /Km.
Depois de entrarmos nas garagens começava o verdadeiro teste à gestão do ritmo. Sem GPS seriam as pernas e a cabeça a tentarem manter o ritmo dentro do previsto, sem abrandar nem acelerar em excesso.

Passagem no interior do Estádio da Luz, momento mágico e único, e não só para benfiquistas.
A partir dos 5 Km's voltava a ter ritmo certo no GPS. Estava a sentir-me bem mas não sabia se teria vacilado no ritmo nos 2 Km's anteriores.

Pouco depois iniciava-se o ataque à Av. Cidade de Praga. São cerca de 1,250m a subir.
E, surpreendentemente, subi bem. Senti-me bem, sempre a puxar, a sentir o esforço mas sem perder muito ritmo. A média a subir foi de 4'40'' /Km.

A subir...
(foto: José Silva)
Cheguei o final da subida com força. Não me tinha desgastado de uma forma exagerada e ainda tinha energia para mais. 
Mantive a entrega e a descida fez o resto, média de 4'10'' /Km, e ataque aos últimos 2 Km's.
Novamente o viaduto sob a 2ª circular a "roubar" o sinal de GPS, mas desta feita não importava muito. Era dar tudo até ao final.

Perto da placa dos 9 Km's o relógio marcava 40 minutos. Teoricamente iria baixar dos 45 minutos no final mas depois penso em tudo, "a placa estará correcta?" e "vou conseguir manter o ritmo na subida?". Sim, uma subida, a célebre subida, nada agradável já no último quilómetro com perto de 250 metros.
Mas subi bem, forte, até entrar no perímetro do estádio, descer a rampa das piscinas e atacar os últimos 200 metros.

Já quase no limite olho para o relógio, 44m30s. Ia ser à justa e a meta nunca mais chegava. Acelero
um pouco mais, corto a meta e desligo o relógio... 44m59s. 
Se por um lado fico satisfeito pelo dever cumprido, por outro lado penso qual seria o tempo de chip, aquele que conta mesmo.
E contou, tempo final de 44m57s, média bem em cima dos 4'30'' /Km. Objectivo cumprido, apesar de estar convicto e mentalizado que não o iria atingir. 

Fiquei radiante, soube mesmo a PBT, pela forma física actual e por todas as dificuldade do percurso.

A organização esteve bem, ao nível dos anos anteriores, mas cortarem um dos abastecimentos não me parece nada de bom tom, ainda para mais numa prova que, na minha opinião, é cara. E além da prova e da t-shirt técnica Adidas "à Benfica", pouco mais oferece. Pobrezinha...

Fui...

CORRER LISBOA





quarta-feira, 25 de março de 2015

25ª Meia-Maratona de Lisboa

Mais um ano que estive para não ir mas mais um ano que ganhei a inscrição num concurso, desta vez na EDP. E fui.

Este ano a logística foi diferente para pior e pela primeira vez tive que usar os transportes públicos para chegar à linha de partida. Isto aliado a 3 horas de sono não abonava muito a meu favor.
A primeira surpresa foi o acesso à praça da portagem onde não havia sequer vestígios da confusão habitual, pelo menos quando cheguei.

Alguns dos muitos "Vicentes" presentes.

Depois das fotos da praxe com alguns dos muitos "Vicentes" presentes, fomos para a zona da partida. Ainda faltava pouco mais de uma hora para o tiro e ficámos bem posicionados. 
Claro que o aquecimento nem vê-lo, como habitual, mas a "cobioada" com o pessoal ajudou a passar o tempo.

A mancha amarela no inicio da
descida para Alcântara.
(foto: JN Multimédia)
Como perdi alguma da condição física na recuperação pós-Sevilha, não iria sequer tentar encostar na 1h34m que é o meu melhor tempo, até porque na Corrida das Lezírias tive o aviso que ainda estou longe desse ideal. O objectivo era baixar a 1h45m, facilitado por um grupo previamente combinado.

O inicio, como é hábito, foi estranho. Arranque a frio em ritmos bem vivos, parece que está tudo bem mas de repente parece que acaba o gás. Depois são algumas boas centenas de metros para voltar a estabilizar. 
O grupo ia bem composto, em bom ritmo, e rapidamente chegámos aos cruzamentos que tanto gosto com o pessoal já no retorno.

Até ao Km 13 não houve grande história mas a partir daqui começaram a haver algumas quebras. Nesta altura o grupo partiu, uns continuaram no ritmo proposto e eu optei por ficar a ajudar os que ficaram. Não tinha objectivo para esta prova e só fiz o que também já fizeram por mim.

Na meta.
Entre fases de corrida e de quase caminhada fomos fazendo os quilómetros que faltavam.
Já no Km 19 aparece o Bruno. Tinha partido num ritmo mais modesto mas já ali estava. Fui com ele, dando a força possível para um bom tempo final. Deixei-o no inicio da recta da meta e fiquei à espera do restante pessoal. Fizemos a recta final para acabarmos como começámos, juntos e de sorriso na cara.

O tempo final, desta feita de menor importância, ficou-se pela 1h49m57m.

Não vou bater no ceguinho no que diz respeito a todos os prós e contras desta prova. Da minha parte sei que não pago para ir a esta prova e mesmo oferecida dá que pensar. Mas gosto, adoro, o período entre o tiro de partida e a linha de meta. 
Também acho que, ano após ano, os problemas que tantos se queixam são quase sempre os mesmos. e eu não sou excepção. Como tal, se decido ir, encaro estas questões como "normais" e tento não me chatear com isso nem vir queixar-me depois.
Mas uma coisa é certa, muitos dos problemas que muitos falam eram resolvidos com mais educação, civismo e respeito pelo próximo, não sendo responsabilidade dos organizadores. E fico-me por aqui...

(foto: Mafalda Lima)
Fotos Correr Lisboa:
Álbum 1
Álbum 2
Álbum 3
Álbum 4





E domingo há a festa do 2º aniversário do Correr Lisboa. Vejam o programa aqui e apareçam, não vão arrepender-se.

Fui...