quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Ainda a Maratona de Lisboa, agora vista de fora.


A MINHA MARATONA – 2012

Cheguei cedo ao 1º de Maio, a manhã “acordou” solarenga, porém fria, e procurei um local para tomar o meu “doping” matinal (café) de preparação para a longa correria que me esperava. Depois foi a fase de “recolhimento” no pavilhão gimnodesportivo, qual “Templo”, com dezenas de “fiéis”.



Está na hora de ir para a “partida”. Encontro Maratonistas, “velhos” e novos.



PUMMM… ouve-se o “tiro”, vêem-se muitos “flash” e lá vamos todos com sonhos para se tornarem realidade.



Com cerca de 5 Km de prova o ritmo é bom e descontraído ao longo da Av. Roma (Metro a Metro com centenas de atletas “estafetistas” e apoiantes) (1). Depois de uma volta turística por Lisboa (monótona) (1), o Cais do Sodré é já ali em baixo (1). Após uma longa recta (Av. 24 de Julho) (2) chegámos a tempo de observar a “partida da MEIA” que assim se juntou ao “bravos da Maratona” e já em sentido contrário o “Russo Voador” que viria a vencer esta 27ª de Lisboa. Entretanto observam-se apoios vários, não só em géneros (água, gel, bananas e laranjas), bem como aplausos (de dentro e de fora), incentivos verbais e cartazes. De entre eles destaco, “FORÇA PAI”, que “dava asas” a todos os pais, avós e não só que passavam no “MURO”, cerca dos 35 Km.








De novo o retorno ao Cais do Sodré com destino ao local de maior dificuldade do percurso (Av. Almirante Reis / Areeiro) onde os pés se enterraram no asfalto Metro a Metro (literalmente) (1) e passagem, de novo, na Av. Roma. Daí até à Meta foi só “rolar” já com o “motor” desligado, - o percurso era sempre a descer – e o apoio final dos “fans” destes eventos atléticos e acompanhantes nas bancadas do bonito Estádio 1º de Maio em sintonia com a alegria, orgulho e emoção que só os Maratonistas sentem ao cruzar a Meta.






Fernando Carvalho
(Maratonista, aposentado das lides - por dentro - por falta de “canetas” desde 1988, hoje “freelancer” dos “tiros” fotográficos e apoiante de um novo Maratonista).

(1) – Metropolitano de Lisboa.
(2) – Fizemos uma boa caminhada de ida e volta.

Lisboa, 12/12/2012


6 comentários:

  1. Gostei muito do texto!
    Também sou um maratonista aposentado das lides não por falta de pernas mas por avarias várias no esqueleto!
    Nesta maratona não deu para fotografar pois toda a minha atenção estava centrada no apoio ao "meu" campeão, o João Lima, e devo confessar que quando exerço tarefas de responsabilidade como dar-lhe o abastecimento dos 5 e dos 15 km não sou capaz de me dividir e exercer outras actividades como a reportagem fotográfica!

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    1. Infelizmente o meu pai foi obrigado a parar. Aquele infelizmente celebre desgaste na cabeça do fémur, que hoje se traduz em duas próteses, fez com que a carreira de atleta de pelotão fosse mais curta que o esperado. Digo de pelotão porque muito antes disso, o meu pai foi velocista no Benfica. É um "bichinho" que já vem quase desde sempre.
      O meu inicio nas lides da corrida fez que voltasse o tal bichinho. Agora, sempre que pode, acompanha-me.

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  2. Que belo relato, de quem correu contigo esta maratona (por fora). Tive oportunidade de comprovar antes do início da prova que tudo tinha sido estudado ao pormenor, com o tempo exacto em que tinha que estar em cada um dos locais de reportagem. Ao filho já foram dados várias vezes, por isso agora, parabéns ao pai. ;)

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