quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

II Meia-Maratona dos Descobrimentos


Não estava previsto participar nesta prova mas caiu-me uma inscrição "no colo" e eu aproveitei com muito agrado.
Em função da minha performance na última meia-maratona na Nazaré, o objectivo único era sub-1h35m.
O grupo inicial (foto: Correr Lisboa).
Arrojado, sem dúvida, mas possível. Mas ainda não interiorizei que consigo fazer meias-maratonas num ritmo médio inferior a 4:30 min/Km.
No entanto, nesta prova em particular, podia deixar este objectivo de lado optando por outras variáveis, mas alguns imprevistos deixaram-me livre para fazer a minha prova.

Depois dos afazeres habituais, fotos e afins, partimos um grupo de "Vicentes" com a ideia de nos mantermos juntos o mais tempo possível.
Durou até cerca dos 7 Km's, altura em que o Tiago se ressentiu de uma lesão e abrandou o ritmo.

Já no último Km (foto:
Fernanda Silva).
Depois, por várias razões, o grupo foi-se dispersando, ficando só eu e o Miguel, que já tinha feito a prova de 10 Km's e agora vinha dar uma ajuda. E que bela ajuda.

O ritmo mantinha-se abaixo dos 4:30 min/Km e, apesar de algum vento contra, as pernas iam reagindo bem. E a baixa temperatura que se fazia sentir também ajudava a que a performance fosse a ideal.
Perto do retorno em St. Apolónia veio a altura que nas provas de ida-e-volta eu mais gosto, o cruzamento com outros atletas, principalmente os conhecidos. Parece que ajuda o tempo a passar sem sentir o cansaço.

No abastecimento dos 15 Km's perdi o Miguel, literalmente. Seria uma jornada "a solo" até ao final.
Na meta (foto:
Running Photography).
Não sei se com a preocupação de não saber do Miguel ou se também pelo cansaço acumulado, o certo é que tive uma ligeira quebra que me levou a perder alguns segundos por quilómetro.
Mas aos 18 Km's tudo se normalizou e consegui recuperar o ritmo, conseguindo mesmo acelerar nos
últimos 2 Km's.

Cortei a meta com o tempo oficial de 1h36m07s mas com o tempo real de prova de 1h34m46s, uma nova melhor marca para a distância.
Infelizmente um problema com o controlo de chip à partida impossibilitou haverem resultados reais de chip, sendo esta a única "falha" que posso apontar a uma organização com nota positiva.
Mas, naturalmente, o tempo real não seria muito diferente do meu.

Alguns dos "Vicentes" presentes (foto: Correr Lisboa).

E agora?
Bem, agora vou tentar baixar minuto a minuto. E treinar, claro. Treinar bem!

Fui...



12 comentários:

  1. Mas tu bates records em cada prova?!? :)

    Muitos parabéns!!! Tens um grande potencial para ir explorando.. minuto a minuto :)

    Um abraço

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    1. Até à Nazaré, o meu melhor tempo já vinha de Dezembro do ano passado. Quando a preparação apresenta evolução e o período de tempo é tão dilatado os resultados aparecem. Na Nazaré já deu para perceber a evolução e agora, com condições a roçar o óptimo, foi o que se viu.
      Vamos ver as cenas dos próximos capítulos. :)

      Abraço campeão!

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  2. Parabéns Pedro! Tempo canhão! Grande evolução!

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  3. Puuuumbbaaaa....incrível o que conseguimos fazer, não é? Á poucos meses, andar a este ritmos "loucos" parecia impossível :) ...e isto ainda não acaba aqui :) ...muitos Parabéns!!!
    Aquele abraço

    P.S. Tu tás bom da cabeça? ...fazer "postas" uns breves dias depois das provas???? É melhor ires ver o que se passa contigo :):):)

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    1. É verdade Carlos, nunca pensei em andar nestes ritmos, mas a Nazaré, com uma estratégia algo "suicida", mostrou que talvez fosse possível.
      Quanto às "postas", como as recuperações das provas têm sido muito rápidas, faz-se uns ligeiros ajustes ao plano e continua-se o trabalho. ;)

      Abraço!

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  4. Este home é impressionante... quando passei por ti vi que ias a voar literalmente :)
    Ahhh valente!!! :)

    Beijinhos e venha de lá mais recordes!!! :)

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    1. Calma, olha que fico convencido. ;)
      Obrigado Marta.

      Beijo grande!

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  5. Grande corrida Pedro. Parabéns.

    Abraço

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