Se a minha primeira presença na São Silvestre da Amadora estava agendada
já há um ano, só mais recentemente decidi estar presente na São Silvestre de
Lisboa. A presença na São Silvestre dos Olivais foi-me oferecida na véspera.
Era um desafio interessante, três provas em quatro dias. E
ainda com um treino de 10 Km no dia de “descanso”.
Em resumo:
6ª São Silvestre de
Lisboa
Decidi fazer o melhor possível para encostar nos 45 minutos.
Começo sempre difícil, com muita gente, o que quase que
inviabiliza qualquer esperança de bons tempos quando esses tempos estão bem em
cima do nosso limite físico actual. O que se perde no início dificilmente se
recupera.
Começo perto do marcador dos 45 minutos, que ia lento. Só
perto dos 4 Km’s consegui passá-lo em definitivo. Até aos 7 Km’s fui perto do
objectivo que caiu por terra no início da subida da Av. da Liberdade. Nada que
me surpreendesse, já contava com isso.
Subi como pude e desci rapidamente confortável.
Organização à altura da festa excepto um “bengaleiro” muito
mal organizado. A organização já reconheceu o erro e prometeu resolvê-lo na próxima
edição.
25ª São Silvestre dos
Olivais
Esta caiu-me no colo na véspera. Sem estar prevista iria
fazer o que as pernas deixassem. Estranhamente, depois da São Silvestre de
Lisboa dois dias antes e mais um treino de 10 Km’s na véspera, as pernas não se
queixavam.
Apesar da dificuldade elevada do percurso, com três ou
quatro subidas difíceis, consegui manter o ritmo médio perto dos 4:40 min/Km até
ao fim.
Organização sem reparos.
39ª São Silvestre da
Amadora
Se a condição física e a disponibilidade o permitirem não mais
falharei a Amadora. “Reservada” há um ano não me decepcionou.
Mais uma vez iria como fosse possível. Além da dificuldade
do percurso não sabia como iriam reagir as pernas ao esforço das vésperas.
E, uma vez mais, reagiram muito bem. Ou será que foi o fantástico
público “amadorense” constante que não nos permite qualquer facilitismo? Não
falharei por muito se afirmar que, em 10 Km’s de prova, teremos no máximo 500
metros sem público. E público que apoia, muito à imagem do que se passa em
Peniche na Corrida das Fogueiras.
Seja qual for a razão, o que é facto é que consegui manter o
meu ritmo médio no mesmo patamar dos dias anteriores.
Um reparo só em relação à organização. O abastecimento encontrava-se
numa única mesa logo após uma curva apertada numa zona rápida no final de uma
descida. Resultado, não abasteci. Quando vi estava do lado contrário da estrada
e a passar pela dita mesa. Lá se foi o abastecimento.
Resumindo, consegui fazer as três provas num bom ritmo
competitivo. Apesar das dificuldades dos percursos acabei todas dentro do
minuto 46, e sem qualquer aparente quebra física.
Apesar de ser por motivos diferentes deixo aqui uma palavra
de apreço à Marta Andrade, ao Tiago Rodrigues e ao Luís Boleto que estiveram
directamente ligados a estes resultados.
E venha um 2014 cheio de coisas boas, saúde, trabalho e muitos
quilómetros.